Queda de um grande balão em empresa química poderia ter causado uma tragédia

Na manhã do último sábado, dia 02, a Guarda Ambiental de Várzea Paulista evitou um grave acidente no município. Um grande balão, com mais de 50 metros de comprimento, caiu em uma empresa química da cidade.

Ao realizar a ronda, a equipe da Guarda Ambiental avistou um balão no perímetro do município e começou a monitorar o objeto. Quando se aproximou da empresa, devido aos fortes ventos, o balão começou a cair. Os bombeiros da empresa já estavam de prontidão para evitar qualquer tipo de incêndio.

De acordo com o coordenador da Guarda Ambiental, Paulo Afonso, Várzea Paulista faz parte da rota de baloeiros da região de Jundiaí e Campinas. Ele relata que um grupo de 30 pessoas perseguiam o balão, com carros e motos. “Ao avistarem a Guarda, as pessoas se dispersaram. Um balão como este chega a valer até R$ 20 mil. Só a boca do objeto custa cerca de R$ 5 mil”, informa.

Ao cair, a tocha chegou a queimar parte do uniforme de um dos bombeiros da empresa. Mas, por sorte, não causou ferimentos. “Se não estivéssemos monitorando, uma tragédia poderia ter acontecido. Se o balão caísse em uma das caldeiras, o controle das chamas seria muito complicado”, relata o coordenador. A Polícia Civil fez a apreensão do objeto por crime ambiental.

Conscientização

Soltar, construir e transportar balões é crime ambiental, segunda a lei federal número 9605/98. A pena para este tipo de crime é de 1 a 3 anos de cadeia.

Para evitar que incidentes como esse se repitam, a colaboração da população é muito importante. “Ao perceber que alguém está construindo ou soltando balões é muito importante que uma denuncia seja realizada, para que a Guarda possa averiguar os fatos”, explica. “Crimes como este podem resultar em sérios incêndios em residências e matas, além de ferir pessoas, animais e até mesmo causar explosões”, conclui Paulo Afonso.      

Para denunciar este e outros crimes ambientais, entre em contato com o telefone 0800-77-008-11.