Prefeitura faz limpeza do Córrego do Bertioga

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Secretaria de Infraestrutura Urbana retira terra das margens e diminui riscos de enchente

A Secretaria de Infraestrutura Urbana de Várzea Paulista iniciou os trabalhos de desassoreamento no Córrego do Bertioga, no trecho final da Avenida Castelo Branco, que cruza a Avenida Ipiranga, exatamente antes da Estação Ferroviária de Várzea Paulista, e do encontro com as águas do Rio Jundiaí. “Estamos aumentando o diâmetro do rio e tiraremos um pouco da terra que fica mais ao fundo, para aumentar o desnível e facilitar o escoamento da água” – explica o secretário de Infraestrutura Urbana, Renato Germano – “nos próximos dias, tiraremos 100 caminhões de terra para evitar enchentes quando vierem as chuvas previstas”.

A Prefeitura trabalha, a fim de dirimir quaisquer riscos de transbordo do trecho. Renato Germano reforçou que, depois das chuvas, será dado início ao Piscinão, no Jardim Bertioga. Também já há diálogo entre sua pasta e os profissionais da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que é estadual, além do secretario estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, de modo que o fluxo d’água do Córrego do Bertioga, antes de chegar ao leito jundiaiense, sofra um desvio, e não siga o caminho inverso.

Esse problema ainda ocorre, pois as águas do Bertioga, ao chegarem ao Rio Jundiaí (funciona praticamente como uma barreira, por estar a 90 % do córrego varzino), impossibilitam, segundo ele, que todo o volume deságüe no rio. Quando há chuvas torrenciais, isso gera um refluxo que aumenta o nível do Córrego do Bertioga, podendo causar enchente, embora esse risco já seja bem menor, com a operação emergencial que se concluirá nos próximos dias.

Além do trabalho de desassoreamento, será feita a retirada do mato em excesso da Avenida Castelo Branco, próximo às residências. “Esse trabalho inibirá a presença de dependentes químicos, que se sentem confortáveis com o mato alto”.

Para o morador João Batista, a operação da prefeitura tranqüiliza. “Antes, qualquer garoa representava riscos de enchente”.

Joana Miliane, que reside no trecho há mais de 20 anos, também aprovou a ação da Prefeitura. “Já é um risco a menos e nos ajudará bastante”, pondera.