Várzea Paulista ganha Centro de Referência da Mulher

O prefeito Eduardo Pereira esteve presente no evento e afirmou que a cidade vive um momento feliz na área do desenvolvimento social

O Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência foi inaugurado na tarde desta terça (14) em Várzea Paulista. O espaço, localizado na Rua Arajá, 199, Jardim Continente, é destinado ao acolhimento e atendimento psicológico, social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência e visa promover o fortalecimento da mulher e o resgate da sua cidadania.

O prefeito Eduardo Pereira esteve presente no evento e parabenizou o trabalho da secretaria de Desenvolvimento Social. “A Secretaria de Desenvolvimento Social está de parabéns pela produção técnica e qualificada. Temos inaugurado vários equipamentos públicos. No sábado, estivemos na  inauguração do Observatório da Juventude, outro local importante para os jovens da cidade e hoje neste espaço muito bonito. Fico feliz de entregar esse equipamento que tem também uma equipe integrada para proporcionar um serviço de qualidade”.

Eduardo destacou também que o governo municipal tem lutado para a construção de uma cidade mais justa e igualitária. “Nossa cidade têm recebido diversos empreendimentos econômicos nos últimos anos. E conseguimos promover também o desenvolvimento social, a inclusão e participação popular. É possível que nós tenhamos e estamos lutando para isso, um outro mundo, com mais igualdade, justiça e fraternidade. Nossa cidade vive um momento feliz em relação a isso e esse lugar é um exemplo das conquistas neste sentido”.

A supervisora departamental de Inclusão Social, Cássia Herrera, afirmou que o momento é de alegria. “É uma grande alegria inaugurar mais um serviço relacionado à proteção social. Este local é destinado acolher e atender as mulheres que sofreram violência física, verbal ou psicológica”.

Ainda segundo Cássia, o Brasil está em 7ª posição no ranking de violência contra a mulher. “A cada 100 mulheres, quatro são assassinadas. Segundo dados  da Central de Atendimento da Mulher, o “ligue 180”, 2 milhões 714 mil 877 mulheres são atendidas no ano. Em média, 37470 mil atendimentos por mês e 1258 atendimentos por dia, 52% deles apresentam riscos de morte”, alertou.

Para a assessora de planejamento social, Giany Povoa esta é mais uma conquista para a cidade. “Comemoramos aqui mais uma conquista para a cidade. Mais importante do que ter o equipamento próprio que é essencial, é a atuação do governo, a opção da administração de dar voz a essas mulheres. Temos uma cidade composta por 50% da população feminina, temos a coordenadoria de políticas públicas para mulheres e nos mobilizamos para conquista de direitos”.

Além disso, Giany elogiou a estrutura do prédio que acolherá as mulheres. “O prédio ficou muito bonito e precisa ser porque as mulheres que vão passar por aqui atravessaram um sofrimento e precisam encontrar um lugar muito bem cuidado, para que se sintam bem. Cada equipamento público é um ponto de luz, traz possibilidades de mudanças positivas na vida das pessoas”.

Serviços de qualidade

O Centro de Referência deve exercer o papel de articulador das instituições e serviços governamentais e não governamentais que integram a Rede de Atendimento, sendo o acesso natural a esses serviços para as mulheres em situação de vulnerabilidade, em função de qualquer tipo de violência ocorrida por sua condição de mulher.

O local é também um equipamento da política de prevenção e enfrentamento à violência que funciona como porta de entrada especializada para atender a mulher em situação de risco na rede de atendimento.

Os serviços prestados consistem na elaboração de diagnósticos preliminares da situação concreta de violência, encaminhamento à Rede de Serviços, e acompanhamento do atendimento, oferecendo  orientações gerais, bem como atendimento psicológico, social e jurídico à mulher vítima de violência sexual, física e psicológica, esporádica ou que tenha acontecido repetidas vezes, cometida por desconhecidos, por pessoas com quem tenha relações de afeto e confiança ou de seu ambiente de trabalho.

Segundo a psicóloga, Heloise Pimenta Gonçalves, o objetivo dos atendimentos são proporcionar qualidade e auxiliar no fortalecimento da autoestima das mulheres que necessitarem dos serviços. “Trabalharemos com a questão da violência contra a mulher e nosso intuito é aperfeiçoar este olhar para fortalecer essas mulheres. Faremos uma escuta especializada e também orientaremos quanto à conscientização dos direitos, da lei, do auto cuidado, da autoestima e da possibilidade da mudança de vida”.