Eduardo e Lula inauguram o Centro Público de Economia Solidária

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O equipamento público consolida os valores da Economia Solidária no município e abriga a primeira incubadora pública da região

Na tarde desta segunda-feira (12), o prefeito Eduardo Pereira seu vice Lula Raniero participaram da inauguração do Centro Público de Economia Solidária de Várzea Paulista. O novo equipamento público abriga a incubadora da cidade que reúne diversos empreendimentos. Além disso, é o local onde são desenvolvidos os diversos cursos de capacitação e também o espaço permanente do Fórum da Comissão Municipal de Economia Popular e Solidária.

Também estiveram presentes no evento, a secretaria de desenvolvimento Social Giany Povoa, o presidente da Câmara Municipal, Silas Zafani e o representante da Rede Nacional de Gestores de Economia Solidária Robson Grizilli e a senhora Maria de Nazaré, que é membro da Comissão Popular de Economia Solidária.

O prefeito Eduardo Pereira afirmou que nos últimos sete anos a cidade tem passado por intensas transformações que a fizeram crescer. Ele salientou ainda que o município tem desempenhado um importante trabalho para garantir a inserção produtiva e social à população  por meio da Economia Solidária. “Entre todas as mudanças ocorridas, a mais importante é a mudança das pessoas que acreditam que podem mudar a cidade. E temos aqui em Várzea Paulista o modelo da Economia Solidária que promove uma mudança no padrão de pensamento sobre economia, que diz que é possível todos trabalharem e dividir a renda. Estamos mostrando que aqui existe um jeito de viver de maneira solidária.”

Eduardo disse ainda que a solidariedade é a palavra chave para a evolução do mundo. “Essa palavra nos dá a ideia de que não devemos ter recursos só para nós mesmos, mas que todos tenham e nossa cidade está crescendo e ficando melhor porque vocês estão aqui participando e dizendo o que querem e desenvolvendo esses empreendimentos coletivos e solidários.”

O vice-prefeito Lula Raniero elogiou o trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Social, que segundo ele, tem desempenhado um importante papel na inclusão social. “Nós sonhamos com um mundo diferente e em Várzea Paulista este sonho está se tornando realidade. O governo tem se empenhado e aberto possibilidades para as pessoas participarem e somos um exemplo para o Brasil com a Economia Solidária. Juntas as pessoas podem muito mais e os moradores de Várzea têm incorporado esta ideia. A população acredita, sonha e está trabalhando para isso”.

Na ocasião, a secretária de Desenvolvimento Social, Giany Povoa afirmou que o dialogo franco e aberto entre o governo municipal e a população permite o desenvolvimento da Economia Solidária no município. “Estamos promovendo o desenvolvimento econômico das pessoas e famílias. A Economia Solidária dirige e direciona todo o trabalho de inclusão social no município.”

Para a representante da Comissão Popular de Economia Solidária, Maria de Nazaré, o momento é de comemoração. ‘Estou muito feliz com o dia de hoje, porque fazemos parte deste projeto. Essa é mais uma conquista da política pública do nosso município.”

Rede Nacional

A Rede Nacional de Gestores de Políticas Públicas de Economia Solidária é uma articulação de gestores e gestoras de de Prefeituras, Governos Estaduais e do Governo Federal. Ela surgiu por uma iniciativa dos participantes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), com a missão de ampliar cada vez mais o debate e a proposição de ferramentas adequadas dentro do Estado brasileiro para o fomento ao desenvolvimento da economia solidária, bem como estimular e fortalecer a organização e participação social deste segmento nas decisões sobre as políticas públicas.

O representante da Rede, Robson Grizilli esteve presente na inauguração do Centro Público e falou a respeito do desenvolvimento da Economia Solidária no Brasil. “A Economia Solidária abrange cerca de 400 municípios dos estados da Federação e conta com legislação e instalação de centros públicos. Ela existe para mudar o conceito de economia. É uma economia popular, que é o povo quem faz. São homens e mulheres mudando os conceitos de se pensar em economia, com uma característica diferenciada de solidariedade, cooperação e pensar no coletivo.”

Para ele, o poder público tem papel decisivo neste novo conceito de economia. “O papel do poder público é abrir oportunidades para as pessoas trabalharem em conjunto, na construção de um outro modelo econômico e de sociedade.”

Casa do Artesão e Lab Café

As atuais apostas da Economia Solidária no município são os espaços destinados à Casa do Artesão e Lab Café.

Os participantes dos cursos de Chocolateria, Panificação e Confeitaria também serão beneficiados e terão oportunidade de comercializar seus produtos por meio do Lab Café. A Prefeitura cede o espaço do Centro Público e também equipamentos eletroeletrônicos e imobiliários, e, ainda, assessoria técnica e jurídica pelo período de 12 meses.

O café atenderá a população em horário comercial, das 8h às 17h e às sextas-feiras serão promovidos “happy hours”.

Além disso, os participantes dos cursos de artesanato da Economia Solidária terão sua própria loja, a Casa do Artesão, onde vão comercializar diversos artigos.

Noêmia Leite participa há 5 anos do grupo de artesanato da Economia Solidária e considera que a prática de sentar e tecer é uma terapia para o cotidiano. “É uma atividade em que a gente sente na máquina, por exemplo, e esquece dos problemas que temos na vida. É uma verdadeira terapia. Além de tudo estamos sempre juntas o que nos dá estimulo de fazer os artesanatos”.

E a aposentada não se limita à produção de peças de crochê, tricô, pintura e confecção de bonecas. Ela investiu também na culinária. “Estou no ramo do artesenato, mas, foi muito bom participar das aulas de Panificação e Chocalateria. Esperamos que com a Casa do Artesão possamos crescer e que tudo corra muito bem pra nós. As expectativas são boas.”

Para Verônica Pereira, participante do curso de Confeitaria, os horizontes foram ampliados. “As aulas do curso são muito boas, o professor excelente. Aprendemos muito aqui. Já fazia pães e com o auxílio da Confeitaria, pude aperfeiçoar as minhas receitas ainda mais. Tenho expectativas de progredir e este espaço com certeza vai proporcionar nosso crescimento.”