Crianças dão exemplo de participação na Conferência de Direitos da Criança e do Adolescente de Várzea Paulista

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Na última terça-feira (27), o município de Várzea Paulista realizou a 4° Conferência de Direitos da Criança e do Adolescente, no Espaço Cidadania. O evento contou com a presença do prefeito de Várzea Paulista Eduardo Pereira e do vice-prefeito Lula Raniero.

De acordo com Eduardo, a Prefeitura tem como meta melhorar a vida das crianças do município por meio desta Conferência. “Nosso objetivo é construir uma vida melhor também para as crianças de nossa cidade, pois elas são cidadãs e fazem parte de Várzea Paulista, por isso devemos incentivar a participação desse público também”, diz.

Para Lula, “esse é um momento importante também para as crianças dizerem o que querem. Além disso, é importante pensar nos direitos das crianças e dos adolescentes e refletir o que já fazemos para garantir esses direitos na cidade”, conclui.

Segundo Cilene Maria da Silva, supervisora do Departamento de Educação, a Conferência começou há três meses por meio da união entre as secretarias de Educação e de Desenvolvimento Social, porém, pela primeira vez, as crianças tiveram voz ativa. O intuito é fazer com que elas falem da realidade de suas escolas e propor sugestões de melhorias através de apresentações, organizadas com a ajuda de seus respectivos professores.

As crianças também tiveram a oportunidade de conhecer as atividades do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Cilene explica que 260 alunos das escolas municipais, de entidades CRAs norte, oeste e central, APAE e CREAS participaram da Conferência, no qual cada escola teve dois professores cuja função foi mobilizar os alunos e os outros professores. Na conferência, as 13 escolas e entidades foram dividas e algumas escolas participaram do circuito lúdico, com brincadeiras e atividades variadas, enquanto as outras faziam apresentações nas plenárias.

A professora da EMEF Juvelita Pereira da Silva, Célia Matsumura, acredita que a ideia da Conferência é boa, pois quem fala são os alunos. “Se as propostas apresentadas aqui forem abraçadas, tem tudo para dar certo”, ressalta.

Já para a professora Débora Brum Martineli, da EMEF Palmyra Aurora D’Almeida Rinaldi, a iniciativa foi importante porque as crianças, principais interessadas, manifestaram os seus pesadelos, os seus sonhos, e tomaram decisões importantes sobre a vida delas dentro da escola.

Os alunos também opinaram sobre a Conferência. Cauã Vinícius Jesus Silva, aluno da EMEF Erich Becker, gostou das brincadeiras e das apresentações, executadas nas plenárias. Ele também declara que os alunos puderam se expressar. “Ficamos muito a vontade para falar da nossa escola e também dos problemas.”