Várzea diz não à violência na II Jornada de Políticas Sociais

Os eixos abordados durante a jornada foram levantados pelos moradores de cada território do município, através de reuniões nos CRAS, onde foram levantadas políticas públicas de enfrentamento à violência, através de três questões: “Violência – Sofreu? Cometeu? Observou?”. Essas questões foram levadas para debate na Plenária Geral, que aconteceu no dia 23 de outubro e serviram de base para a elaboração de um documento com 13 idéias para a construção de uma cultura de paz em Várzea Paulista.

 

Além do debate entre os participantes, o evento contou também com palestras, como a de Adelaide Jóia. Bacharel e Licenciada em Ciências Sociais e Mestre em Educação pela PUCSP, ela abordou o tema ‘Panorama da Primeira Infância: Avanços e Desafios’. De acordo com ela, toda criança merece um bom começo de vida, pois essa fase determina o desenvolvimento físico, emocional e mental do indivíduo. “Descuidar desse período é a mais injusta e perversa atitude que pode ser tomada contra o ser humano e o país”, diz.

 

Segundo a especialista, a garantia dos cuidados na primeira infância, implicaria futuramente em uma sociedade menos violenta e, consequentemente, em menos despesas com presídios, escolas e saúde. “Um dólar não investido na primeira infância, pode equivaler a 8 dólares necessários para reparar esse descaso na idade adulta”, calcula.

 

“Estamos promovendo uma democracia de alta intensidade, que se diferencia da democracia a qual nos acostumamos, de votar a cada dois anos. Nesse novo modo, a população é parte das decisões. Nós, desse governo, acreditamos que é mais eficaz ouvir as pessoas para definir as políticas públicas e isso está dando certo ao longo desses seis anos”, Eduardo Pereira, prefeito de Várzea Paulista.

 

“Estamos avançando muito na área de políticas sociais e, o mais importante, estamos democratizando a sua construção, através dos conselhos e dos agentes de participação popular. Com isso, as decisões que envolvem a esfera pública não ficam restritas ao governo e se desenvolvem em parceria com a sociedade”, Lula Raniero, vice-prefeito.
 
“Essa jornada é fruto de um processo que, há anos, vem se consolidando de forma participativa e está integrando as áreas que envolvem as políticas sociais do município”, Luiz Fernando Tofani, secretário de Saúde.

 

“É através das políticas públicas que diminuímos a distância entre governo e sociedade. Acho importante discutirmos esse tema da cultura de paz e, através dos professores que estão participando da jornada, levá-la para além dos muros da escola”, Luciano Braz de Marques, secretário de Educação.

 

“Estamos buscando, através dessa iniciativa, caminhos para lidar com as nossas questões e dificuldades do dia a dia, de forma a seguir uma cultura de paz. Esse é momento de criarmos um pacto, entre governo e comunidade a construir esse propósito para que todos possam viver melhor”, Giany Povoa, secretária de Cidadania e Assistência Social.