Alunos da rede municipal aprendem sobre o manejo e os cuidados com as orquídeas; Aulas aconteceram no Espaço Cidadania
Olhar atento e curiosidade estampada no rosto. Assim foi a participação de, aproximadamente, 50 alunos do 2º ano da EE e EMEF Professor Oswaldo Camargo Pires, da Vila Tupi, na oficina de cultivo de orquídeas. A aula foi ministrada no auditório do Espaço Cidadania e contou com a experiência de um técnico especializado.
As crianças chegaram acompanhadas por representantes e educadores da escola para visitar a exposição da 6ª Orquivárzea e, em uma aula, diferenciada aprenderam tudo a flor símbolo da cidade. Para Samira Brito, de 8 anos, a experiência foi especial: “As flores são lindas e perfumadas. Minha tia cultiva orquídea na casa dela e aqui me lembrei de toda a minha família”. Bryan Capitosto, 7 anos, não conhecia a espécie e ficou encantado com cada informação adquirida. “Vou incentivar os meus pais a plantarem orquídeas. É muito fácil e não dá trabalho”, explicou.
Atenta em todas as explicações, Ester Pereira, 8 anos, aproveitou ao máximo. A estudante, que foi uma das finalistas no concurso que elegeu a frase publicada no convite da Orquivárzea, afirma que desvendou várias curiosidades sobre a flor: “Não há uma orquídea igual à outra e elas também não gostam de muita água, com exceção de uma única espécie”. A garota garante que, a partir desses ensinamentos, toda a família passará a conhecer mais sobre as orquídeas. “Minha avó já cultiva bastante. Agora minha mãe e meu pai também conhecerão mais sobre a flor. Tenho certeza que eles vão adorar”, orgulha-se. Gabriela Costa, 7 anos, também aprovou a iniciativa e já se programa para voltar à Orquivárzea. “Vou convidar a minha família para vir também”, conclui.
Educar além da escola
Mais do que um passeio, uma aula longe dos muros das unidades de ensino. Esta é a opinião da educadora Renata Ferreira da Silva, que acompanhou a criançada nesta aventura. Ela ressalta que experiências externas complementam o trabalho desenvolvido em sala de aula e acrescentam ainda no desenvolvimento pessoal e social dos alunos. “Eles ficam eufóricos com estas novidades e ainda interagem com pessoas especializadas em outras áreas”.
Para a educadora, iniciativas como esta fortalecem a cultura da cidade, estabelecendo um contato direto com o símbolo que representa a cidade. “As crianças são também agentes multiplicadores de informação. O que elas aprendem aqui é repassado aos pais, demais familiares e amigos, propagando a marca da cidade para toda a população”.