Várzea tem representante no Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Desenvolvimento Social - Destaques

Indicada pela Rede de Gestores de Economia Solidária, Luciane Mosca, diretora de Economia Solidária de Várzea Paulista ocupa uma das 12 cadeiras do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), que na região Sudeste só tem dois representantes. “Minha representação trará para Várzea Paulista uma melhor articulação com outros Estados e Municípios, facilitando a troca de experiências, o aprofundamento de debates. Nas reuniões do fórum discutimos assuntos amplos como política de estado, projetos e intervenções dentro das propostas do grupo”, conta Luciane.

Para a secretária de Cidadania e Assistência Social, Giany Povoa, essa é mais uma oportunidade para a cidade mostrar seu trabalho. “Sem dúvida teremos uma maior visibilidade dos nossos projetos de Economia Solidária, além de ter credibilidade na implantação, por estarmos na linha de frente”, conta.

 

Sobre o Fórum Brasileiro de Economia Solidária

O FBES é fruto do processo histórico que culminou no I Fórum Social Mundial (I FSM), realizado em janeiro de 2001. Dentre as diversas oficinas, que promoviam debates e reflexões, 1.500 participantes participaram da oficina “Economia Popular Solidária e Autogestão” onde se tratava da auto-organização dos trabalhadores, políticas públicas e das perspectivas econômicas e sociais de trabalho e renda.

A manifestação de interesses e a necessidade de articular a participação nacional e internacional do I FSM propiciaram a constituição do Grupo de Trabalho Brasileiro de Economia Solidária (GT- Brasileiro), composto de redes e organizações de uma diversidade de práticas associativas do segmento popular solidário: rural, urbano, estudantes, igrejas, bases sindicais, universidades, práticas governamentais de políticas sociais, práticas de apoio ao crédito, redes de informação e vínculo às redes internacionais.

O GT-Brasileiro buscou a unidade na diversidade, favorecendo a construção da identidade do campo da denominada “Economia Solidária”, graças à prática de respeitar as contribuições diversas de cada região e especificidades de suas organizações. Não apenas isso. Sabia que era necessário investir na divulgação, caracterizar suas atividades e se constituir como uma articulação de dimensão nacional. É a partir deste grupo que se propôs a constituição de um fórum em dimensão nacional.