Município realiza mutirão a partir de 3 de maio, para cadastrar mais 2500 famílias
O Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Renda e Cidadania (Senarc), órgão do Ministério de Desenvolvimento e Combate a Fome, decidiu ampliar o número de Bolsas-Família distribuídas no território brasileiro. Com a nova medida, mais 1,9 milhões de famílias serão beneficiadas. Em Várzea Paulista, o número de beneficiados vai dobrar, já que hoje são atendidas pelo programa 2.446 famílias e a meta estabelecida pelo Governo Federal é contemplar mais 2.500 neste ano.
Para garantir o aproveitamento dos novos benefícios concedidos pelo governo, a secretaria de Assistência Social realizará um mutirão em todas as regiões da cidade, a partir do dia 3 de maio, para cadastrar as famílias de baixa renda. “Esta é uma forma que encontramos de garantir o acesso dessas famílias a este programa tão importante do Governo Federal”, explica a secretária de Assistência Social, Giany Póvoa, lembrando que os postos de cadastramento funcionarão das 9 às 16 horas.
O cronograma com as datas e os locais de cadastramento será divulgado através de panfletos, cartazes e carros de som nos bairros que receberão o mutirão. Para se cadastrar é necessário apresentar certidão de nascimento e casamento, RG, CPF, título de eleitor, carteira profissional e último holerite (no caso dos profissionais empregados com carteira assinada ou aposentados), declaração de escolaridade dos filhos. “Aqueles que não tiverem qualquer um desses documentos devem comparecer ao posto de cadastramento da mesma forma, para serem orientados sobre como proceder”, alerta a secretária.
Para receber o Bolsa-Família, é necessário ter renda familiar per capita de até R$ 140,00. O valor do benefício varia de R$ 22 a R$ 140,00, de acordo com o número e idade dos filhos e renda familiar.
Driblando a crise
De acordo com o prefeito Eduardo Pereira, inúmeras medidas adotadas pelo Governo Federal ao longo dos últimos anos foram fundamentais para fortalecer a economia nacional, ajudando o Brasil a driblar a crise internacional. Ele considera o Bolsa-Família uma ferramenta importante para isso. “O benefício garantiu que muitas famílias continuassem consumindo, o que manteve a economia brasileira aquecida”, considera.